Os Itans recolhidos sobre Ewá são contraditórios ao narrarem ora que Ewá é uma divindade solitária, ora esposa ou enamorada de um orixá.
Itan do amor de Omulú por Ewá
Bela e iluminada, Ewá era uma grande caçadora, porém não admitia que olhassem para ela, sob pena de cegar aquele que o fizesse.
Certo dia casou-se com Omulú, que rapidamente mostrou ser um marido muito ciumento.
Um dia, tomado pelo ciúme doentio, Omulú suspeitou da fidelidade de Ewá e a aprisionou num formigueiro. As formigas a picaram quase até a morte deixando Ewá deformada e feia.
Passado o delírio da traição, Omulú, envergonhado, cuida das feridas e cobre Ewá com palha-da-costa vermelha, até que a caçadora recupere sua beleza.
À Omulú e Ewá elevamos pedidos de proteção, paz e harmonia aos casais cuja a trajetória de vida está marcada pela violência, seja física, verbal ou psicológica, como neste itan do amor. Que consigam quebrar o ciclo de violência e instaurar o diálogo e a concórdia!
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