Oráculos são meios de comunicação com o plano espiritual e as cartas do tarô são um dos métodos divinatórios mais conhecidos em todo o mundo esotérico.
Não se tem certeza da origem das cartas de jogar, Chineses, Árabes e Celtas são os favoritos em especulações.
Sabe-se que o baralho como o conhecemos hoje não é o único que existe, pois já contou com outros naipes como os Sinos, Bolas ou Folhas, que são encontrados em alguns costumes menos difundidos.
Existem variações, ainda, nas figuras sendo encontrado junto ao Rei, a Rainha (Dama) e o Valete, o Cavaleiro, que foi excluído do moderno conjunto de cartas de jogos.
As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa.
O tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um Curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras.
As cartas de tarô são muito usadas para uso divinatório, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores.
Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.
É muito provável que os jogos de mesa atuais tenham vindo de antigos oráculos, jogos de adivinhação e previsão do futuro e o Tarô de Marselha é o mais conhecido.
Tem dez cartas de cada um quatro naipes tradicionais e inclui nas figuras da realeza o Cavaleiro, chamados Arcanos Menores e ainda apresenta os Arcanos Maiores, figuras arquetípicas e símbolos que representam facetas da vida humana como O Mago, A Roda Da Fortuna ou A Morte.
Para um jogo comum como o Truco ou o Poker, os valores são simplesmente lógicos, mas para uma Consulta Espiritual a numerologia e vários outros estudos entram em cena configurando detalhes significativos, levando-se em conta até a posição para onde olha a figura desenhada ou a disposição e as cores de um objeto.
Os búzios, a borra de café, as ondas do mar, sonhos, patas de caranguejo, ossos… todos estes elementos já foram compreendidos como oráculos, mas os desenhos das cartas não são como códigos abstratos, mesmo quando exigem interpretação, as imagens são diretas e bastante claras. Este é, de longe, o meio mais popular de se conhecer as coisas que estão além da nossa simples visão.
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