As religiões afro-brasileiras são monoteístas, têm um Deus único, diferente do que se acredita, os orixás são como santos ou anjos.
Existe muita confusão quando se fala de orixás para os que não conhecem a fundo a mitologia afro-brasileira que existe na umbanda e até para os conhecedores é complicado explicar certas coisas.
O Deus católico é único assim como no Candomblé e na Umbanda, e como existem os santos e anjos, existem as demais figuras mitológicas do panteão africano, daí o sincretismo religioso da Umbanda.
Olorum é o Deus maior, único, e seus filhos diretos teriam se tornado orixás, sendo 16 deles mais comuns, mas é claro que o número pode variar dependendo da região ou da linha religiosa.
Olorum é o Deus Único, logo Oxalá é sincretizado com Jesus na Umbanda, porque é o espírito mais antigo e elevado, estando abaixo apenas do próprio Pai. “Guiã” ou “Ufã” são títulos acrescentados ao nome de Oxalá para determinar se está representado como a face do Filho de Olorum, de idade jovem, ou de sua face velha e experiente de Pai de todos na Terra.
Alguns orixás têm uma imagem pouco aceita, por isso acabam sendo deixados de lado por medo ou pudor de alguns praticantes das religiões afro-brasileiras. O nome “Exu” pode dizer tanto do orixá mensageiro quanto das entidades que agem na terra sob as ordens dos orixás.
Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogum, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Oxum, seu orixá individual, é uma parte daquela Oxum divinizada, com todas as características, ou arquétipos.
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No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.
- O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
- O culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
- O Candomblé Ketu inicia Iaôs, entram em transe com Orixá.
- O Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
- O Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
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