Nanã Buruquê remete à nossa ancestralidade, um espírito antigo que conduz os espíritos desencarnados ao mundo espiritual, aconchegando-os em seus braços.
Nanã Buruquê é homenageada no dia 26 de Julho, símbolo da origem da vida, do renascimento no barro, nas lama primordial sendo também a orixá da sabedoria, da calma e da evolução.
Sua força está ligada a água que brota da terra ou da pedra e segue formando em lagos, pântanos, lodo e toda forma de contato de terra e a água, e é também a chuva, a tempestade, a garoa, ligada a ela e aos seus filhos gêmeos Oxumaré e Ewá, assim como Omulú/Obaluaiê e Ossaim.
Nanã Buruquê é também carinhosamente chamada de “Avó”, pois ela é uma anciã, um espírito muito antigo, senhora da passagem desta vida para a outra.
É Nanã quem comanda o portal entre os mundos e dimensões, fazendo os espíritos “adormecerem”, decantando as memórias, fazendo com que desapareçam ao longo do processo para re-encarnarem libertas dos sentimentos e lembranças da vida anterior.
Esta orixá relembra a nossa ancestralidade mística, o momento em que fomos feitos por nosso criador, a combinação da água e terra que gerou a vida espiritual da matéria, e assim; Nanã Buruquê é considerada a Grande Mãe.
Visite nossa página dedicada a Nanã e saiba mais sobre essa grande orixá da Umbanda.
Os filhos da orixá Nanã Buruquê
Os filhos da orixá Nanã não costumam ser muito ligados à sensualidade, valorizando mais a ascensão profissional ou social.
Normalmente são severos, muito ligados a seus valores morais e austeros na educação da família, o que muitas vezes os fazem parecer rabugentos e serem temidos.
Quando lhes compete tomar uma decisão são lentos e o fazem com uma calma e serenidade bem peculiares, que são responsáveis por seus comuns acertos e também por seu equilíbrio interior.
Os filhos da orixá Nanã costumam também ser pessoas bondosas, simpáticas e muito confiáveis.
Nanã Buruquê é soberana e empresta a seus filhos a capacidade de, ao experimentar a dor e o sofrimento, renascer mais forte, com maior capacidade controlar suas próprias emoções.
É a Nanã Buruquê que devemos clamar quando precisamos nos perdoar e livrarmo-nos do passado, é a ela que devemos fazer nossas oferendas quando algo que passou estiver nos impedindo de avançar em nossa vida e nossa felicidade.
Já sabe quais são os orixás que acompanham você?
Saiba mais
26 de julho: Celebre a orixá Nanã e Sant’Ana, a avó de Jesus, e conheça o significado desse sincretismo nos rituais da Umbanda.
Nanã Burukú é o orixá dos mangues, do pântano, senhora da morte responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) das almas.
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