A umbanda como a conhecemos no Brasil é o sincretismo das divindades africanas de diversas nações que se encontraram na época da escravidão negra.
O Brasil parecia destinado a receber vários povos desde o início. Quando chegaram ao Brasil os primeiros navios com escravos e os encontros com os indígenas se deram, foi inevitável uma mudança em todas as culturas. Europeus, índios nativos e africanos conviviam sem perceber a mistura que surgiria com o tempo.
Sabe-se que desde antes do próprio Cristo vir à terra, profecias e rituais são mal compreendidos e levaram a muitas “gafes” de crença. Na própria China, o famoso Mosteiro Shaolin recebeu a visita de um patriarca budista da época. Este patriarca indiano ensinou que os rituais exagerados, os enfeites dourados e o teatro religioso nada valiam no caminho da iluminação e que é, senão pela simplicidade, que se chega à luz.
Os antigos escravos trouxeram, cada um de sua nação, seus ritos e cultos e, muitos anos depois; com o nascimento da umbanda no Brasil, temos a chance de conhecer seus ensinamentos e clarear nossas mentes acerca destes rituais.
Estudos científicos mostram, por exemplo; que a água reage com o sal e a energia envolvida neste fenômeno natural tem poder magnético, como o “passe” realizado em Centros Espíritas, e afeta também o ambiente e; que determinadas substâncias inaladas ou em contato com a pele fazem diferentes efeitos no nosso organismo além do que nossos olhos percebem.
A ciência está longe, muito longe, de explicar tudo, mas sabemos, com a graça de Deus e a ajuda dos bons espíritos e orixás, que a natureza é soberana, mas que o homem tem o poder de destruí-la se for inconsequente.
Seja consciente, saiba que banho está tomando ou que tipo de oferenda está fazendo, respeite seu planeta, pois é dele que nossos queridos orixás, Exus e Pombagiras estão cuidando e contam com nossa ajuda para isso!